Como a Umbanda não é uma religião calcada em livro sagrado, como o Cristianismo ou o Islamismo, isto permitiu que houvessem diversos “olhares” sobre a mesma, dando origem a interpretações e ritualísticas variadas, com maior ou menor influência católica, kardecista, africana ou indo-européia, inclusive com nomenclaturas que possibilitem sua diferenciação, como Umbanda Branca, Umbanda Omolocô, Umbanda Sagrada, Umbanda Esotérica, entre outras. Dessa forma, o movimento umbandista nasce a partir da miscigenação do culto praticado pelos negros, pelos índios e mesmo pelos brancos. É neste contexto que vão se manifestar espíritos que se denominam Caboclos e Pretos Velhos, e posteriormente espíritos que se apresentam como Crianças, numa variedade de ritos e formas de se cultuar o Sagrado, conforme o grau de percepção da realidade espiritual por parte dos adeptos umbandistas.